Resenha | Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales - 2017)
Com o inicio da franquia em 2013 ,Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003) não só deu certo (custo de US$ 140 milhões, renda de US$ 654,3 milhões em valores da época) como abriu um leque de possibilidade criativas para seus produtores como poderia ser um sucesso a cada filme, justamente o que aconteceu em 2006 com O Baú da Morte , 2007 com o Fim do Mundo e 2011 com Navegando em Águas misteriosas (esse não tão bom ).
Seis anos no hiato, chega aos cinemas o 5° filme da franquia - Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales, 2017), uma tentativa de reaproximação com o material original e de decolar novamente a franquia, a verdade é que esse novo episódio é exatamente o que você já viu antes na série. No filme, a única esperança de sobrevivência para o famoso Jack Sparrow é o Tridente de Poseidon, mas para encontrá-lo ele tem que fazer uma aliança com Carina Smyth (Kaya Scodelario), uma brilhante astrônoma, e com Henry Turner (Brenton Thwaites), um teimoso marujo da Marinha Real.
Comandando o Dying Gull, seu novo e pequeno navio, o Capitão Jack quer não só reverter sua recente má sorte, como salvar a própria vida de uma das ameaças mais formidáveis que já enfrentou. O fantasma capitão espanhol, Salazar. A trama que já é característica da franquia, sempre se manteve fiel à fórmula de uma diversão despreocupada e frenética para toda a família. Há passagens que só adultos pegam e outras absurdas que são feitas para as crianças, mas que acabam arrancando risadas de todo mundo. A Vingança de Salazar não é diferente, ele possui um ritmo alucinante como numa montanha-russa: há cenas de ação com efeitos sensacionais, uma piadinha qualquer e outra sequência de ação. este filme quanto os anteriores são feitos para se desligar o cérebro e curtir, e não metáforas existencialistas que os fãs de cinema gostam.
O elenco do filme não chama muito atenção, trazendo claro, ótimos atores, o ja conhecido pelos fans da franquia Geoffrey Rush ( Capitão Barbosa ) agora um rico e temido capitão de uma armada pirata, a astrônoma Carina Smyth (Kaya Scodelario ) que busca informações sobre sua origem e que era seu pai, e que por acaso carrega consigo a chave para exterminar a ameaça de Salazar de uma vez por todas e coincidentemente é a mesma coisa de que Henry Turner (Brenton Thwaites, de Deuses do Egito), filho de Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) está atrás: um artefato místico capaz de romper todas as maldições do mar e livrar seu pai das amarras no navio fantasma Holandês Voador, do qual Turner se tornou capitão no fim do terceiro filme.
Um ponto crucial para que um novo Piratas do Caribe pudesse ser chamativo, seria um vilão tão bom quanto os antigos. Barbossa e Davy Jones por exemplo são exemplos práticos para demonstrar que Piratas do Caribe possui em sua história vilões sensacionais, tanto em interpretação, quanto em história e efeitos especiais. Em Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar temos justamente Salazar, um pirata que sofre de uma maldição e que como todos os outros possui um histórico com Sparrow, que de alguma maneira quer alcançar sua vingança. Os motivos para ele ter ficado como ficou são bem encaixados, fazendo ligação com elementos já conhecidos da saga e trazendo uma boa revelação do passado de Jack Sparrow. Javier Barden está bem no papel de Salazar e foi uma ótima adição ao elenco da franquia.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar se reaposta ( se é que existe essa palavra ) na sua formula de sucesso e graças a Deus esqueço do 4° filme.
Agora sobre Johnny Depp
Johnny Depp retona em seu papel que lhe rendeu muito, mais muito dinheiro, o atrapalhado e azarado Capitão Jack Sparrow. Depp mostra sempre mais do mesmo em todos os filmes da franquia e esse não seria diferente. Com um humor infantil e um grande coração o pirata consegue arrancar tímidas risadas nas situações em se mete. Apesar do personagem ja tem passado o seu tempo, não ha como odia-lo, é daqueles tipos de personagens que ficara pra sempre na lembrança e na historia do cinema. Porem, esta na hora de parar.
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Resenha | Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales - 2017)
Reviewed by Mario Vianna
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