E a série consegue entregar outro bom episódio, mesmo novamente, tropeçando em resoluções de roteiro que podem começar a cansar no futuro.
[esse texto tem spoilers do episódio, então se você não chegou até aqui, salve nos favoritos e volte depois!]
Depois do resgate bem sucedido de Polaris (Emma Dumont) e Reed (Stephen Moyer), o grupo agora precisa escapar do certo montado pelo agente Turner (Coby Bell). Mas claro, sem antes mostrar o já estabelecido flashback de início de cada episódio.
Tá virando marca registrada né?
O da vez é justamente o agente do Serviço Sentinela mais implacável. Como já havíamos visto em episódios anteriores, o ódio que Jace Turner nutre pelos mutantes vem de uma tragédia sem igual. Ter perdido a filha durante uma manifestação mutante, o faz colocar todos no mesmo saco e acabam lhe cegando para o que possa existir de bom por parte dos portadores do gene X.
Isso fica mais claro e evidente nesse episódio. E ainda bem que não foi dramatizado demais. O que me agrada cada vez mais na série.
Mas com a fuga do grupo da Resistência, o Serviço Sentinela acaba forçando o cerco com outros mutantes fugitivos, o que torna o QG do grupo, o único local seguro para todos os mutantes.
Só que a presença de Reed acaba incomodando muitos dos convidados e para ganhar alguns pontos, o ex-promotor agora decide usar seus conhecimentos de perseguidor para deixar de ser presa. Nesse momento, vamos sendo apresentados a outros mutantes, como o bartender Tex, ou como é conhecido, Fade (Jeff Daniel Phillips), que já havia aparecido nos episódios anteriores e que não vai nem um pouco com a cara de do Strucker pai.
Enquanto eles partem na dupla mais improvável possível, com a ajuda de Sage (Hayley Lovitt) e Trovejante (Blair Redford) na base, Polaris (Emma Dumont) e Eclipse (Sean Teale), que haviam se separado do grupo para despistar os drones Sentinelas, acabam fazendo a parte chata do episódio e provando que o casal não é tão legal quanto parecia.
Uma coisa que percebi na série, e que talvez faça com que ela tenha disfarçado algumas falhas e soluções fáceis no roteiro, é a divisão do grupo em núcleos que trazem dinamismo para o episódio.
Esse prova isso quando colocam Caitlin (Amy Acker), que nesse episódio parece ter caído a ficha sobre o que estão enfrentando, Andy (Percy Hynes White) e Lauren (Natalie Alyn Lind) para ajudar Trader (D James Jones) que levou a pior no episódio anterior e está correndo risco de vida.
A dinâmica desses três é algo muito bacana de se ver, mesmo com a total falta de expressão do caçula em cenas que não sejam ficar gritando e destruindo coisas.
A treta do episódio acontece quando o casal Aurora (quem viu o episódio vai entender...hein? hein?) é emboscado pelo agente Turner. Polaris, sozinha, prova de novo que é a mutante mais legal da série, fazendo de refém o perseguidor mais implacável do grupo.
Vocês perceberam que os poderes dela se parecem com os de um certo X-Men...bem poderoso né?
Então, ela decide interrogar Turner para saber mais sobre o que fizeram com o outrora amigo deles, Pulso (Zach Roerig), que deu um trabalho no episódio anterior, e como conseguiram que ele se voltasse contra os seus amigos.
Quando Blink (Jamie Chung) e Dreamer (Elena Satine) chegam, eles tem que enfrentar o cerco dos Sentinelas e enquanto o vai não vai do interrogatório totalmente frustrado não dá em nada, Dreamer resolve usar seus poderes para descobrir os segredos do agente.
Mas algo dá muito errado e ai, temos a escorregada mais feia não só do episódio, mas talvez da temporada: Turner agora está preso em algum momento do tempo e suas memórias lhe dizem que sua filha, está viva.
Achei muita apelação e não faz sentido nenhum para o desenrolar da história. Espero que eu esteja muito errado e que a solução seja satisfatória, porque, olha...apelaram!
Depois de tudo dá certo, no plano de Reed despistar o certo dos Sentinelas e na recuperação do Trader, o episódio sai com esse gancho apelativo, e mais os bônus dos outros episódios, para os que se seguem. E o climão de treta entre Blink e Dreamer, também foi bem desnecessário
Em resumo, foi mais um bom episódio para a temporada. Talvez se não fosse a apelação, que me parece que foi mais uma maneira de tirar o personagem do lugar comum em que ele estava do que qualquer outra construção, seria mais um acima da média.
Bom, é hoje que temos um novo episódio na Fox, então fiquem ligados que a resenha sai nessa semana ainda!
Avaliação do Leitão (episódio):
Trailer:
Ficha Técnica:
The Gifted - 01x05 - boXed in - 2017 - EUA - 43min. - Ação / Aventura / Drama / Ficção Científica
Transmissão Original: 06/11/2017 (EUA) / 07/11/2017 (Brasil)
Transmissão Original: 06/11/2017 (EUA) / 07/11/2017 (Brasil)
Criador(es): Matt Nix
Direção (do episódio): Jeremiah Chechik
Roteiro (do episódio): Jim Campolongo (baseado nos quadrinhos Marvel de Stan Lee e Jack Kirby)
Elenco Principal: Stephen Moyer, Amy Acker, Sean Teale, Jamie Chung, Coby Bell, Emma Dumont, Blair Redford, Natalie Alyn Lind, Percy Hynes White
Emissora de televisão original: Fox
Emissora de televisão no Brasil: Fox
Emissora de televisão no Brasil: Fox
Resenha | The Gifted - 01x05 - boXed in (2017)
Reviewed by Sérgio Leitão
on
12:05
Rating:
Nenhum comentário: