Mogli: O Menino Lobo | Resenha #002


É quase impossível falar de Mogli: O Menino Lobo e não fazer uma viagem no tempo por todas as lembranças de sua infância. Baseado no The Jungle Book (O Livro da Selva) de Rudyard Kipling, Mogli já teve sua vida contada pela Disney na animação de 1967 e agora retorna aos cinemas como live-action. 

Mogli (Neel Sethi) é um menino criado por lobos. Quando pequeno foi encontrado pela pantera Bagheera (voz de Ben Kingsley) e levado para a alcateia de Akela (voz de Giancarlo Esposito), onde foi adotado pela loba Raksha (voz de Lupita Nyong’o) e criado como um de seus filhos. 

Porém, o perigoso tigre Shere Khan (voz de Idris Elba) encara o “filhote de homem” como uma ameaça, perseguindo o garoto. Para não deixar sua alcateia em risco, Mogli acaba sendo levado por Bagheera para a aldeia dos homens, mas o caminho é perigoso, além da ameaça do eminente ataque de Shere Khan, a floresta oferece muitos riscos.

Já faz algum tempo que a Disney vem insistindo em adaptar seus icônicos clássicos animados para live action. Tivemos Malévola, trazendo o conto da Bela Adormecida sob uma nova ótica, Alice no País das Maravilhas, depois Cinderella e agora Mogli: O Menino Lobo

O filme dirigido por Jon Favreau é fiel, aprofunda os personagens e mais do que isso consegue expandir a história como um todo, criando novos elementos e dimensão. Um dos maiores receios com relação a este longa era quando ao uso de computação gráfica (CG) já que o único ator de carne e osso realmente é Neel Sethi, o ótimo intérprete do personagem título. Contudo, a tecnologia empregada é sensacional e durante quase todo o filme a sensação que temos é de realmente estarmos na selva com Mogli

Se visualmente a produção é um espetáculo a parte, a história não fica muito atrás. A fábula animada pela Disney em 1967 ficou marcada como última animação produzida por Walt Disney antes de sua morte, em 1966, e tem o selo de qualidade do mestre. 

Mas, o filme de Jon Favreau consegue superar a animação ao acrescentar mais a história sem jamais descaracterizá-la, com isso pode muito bem tornar-se a versão que ficará marcada daqui para frente, algo que nenhuma das adaptações com atores e cenários reais havia conseguido até este momento. 

Vale destacar, além da excelente parte técnica, a trilha sonora que manteve as músicas da animação original. Particularmente é a parte que mais em entedia no filme, mas eu sei que as crianças adoram! Neel Sethi está excelente no papel, é uma criança expressiva e bastante carismática!

Mogli é um filme que agrada tanto os saudosistas da Disney quanto a crianças. Do modo que termina e por tudo que as notícias indicam, em breve teremos Mogli 2! Ainda bem!
Mogli: O Menino Lobo | Resenha #002 Mogli: O Menino Lobo | Resenha #002 Reviewed by Mario Vianna on 19:00 Rating: 5

Sobre o Mario: Pseudo-escritor, cronista e blogueiro, devorador de pizzas e sushis, sommelier de cervejas mas acaba escolhendo sempre a mais barata. Apaixonado por cinema, Alice e Tarantino mais queria mesmo é ser Woody Allen. Facebook | Twitter

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