A Marvel Studios comemora seus
10 anos de universo cinematográfico com o lançamento de Vingadores:
Guerra Infinita. Nesses 10
anos, são 18 obras amarradas de forma sagaz, lidando com todo universo e mitologia
do mundo dos quadrinhos. Tudo criado até hoje leva ao que é contado em Guerra
Infinita.
O terceiro capítulo da
franquia acompanhamos a história de Thanos, o Titan Louco e sua busca pelas
joias do infinito. Vale lembrar que as mesmas foram apresentadas ao público
durante esses dez anos.
- Aonde estão os Vingadores? –
A trama se passa após os
acontecimentos de Pantera Negra Capitão América e Homem de Ferro ainda não falam desde o que ocorreu
em Guerra Civil. Mesmo assim o “CAP” montou um grupo separado com o
intuito de ajudar as pessoas, sem responder a ninguém. Nele vemos Falcão e
Viúva Negra. Homem – Aranha continua na vizinhança sempre na bota de
Tony Stark e Pantera Negra em Wakanda, junto com Soldado Invernal.
No espaço, Guardiões
da Galáxia estão atendendo a pedidos de socorro pelo universo e, por fim, Thor
está com Loki e Hulk após o Ragnarok. Uma das coisas mais interessantes que
esse filme faz é a junção de todas essas esferas. Esse talvez tenha sido um dos
pontos mais preocupantes antes de ver o filme, mas o fazem com maestria.
- Os irmãos Russo –
A melhor escolha para
dirigir essa produção na minha opnião sempre foi dos irmaõs Russo (Anthony e Joe
Russo), os os diretores comandaram Capitão
América: Soldado Invernal e Capitão América: Guerra Civil. A dupla enfrentou
um desafio quase impossível, mas a produção mostrou que eles não apenas podem,
como também dão conta do recado. A interação entre os personagens é um
dos pontos altos, e por analogia, demonstra a habilidade de ambos para dirigir. É
nítido em cada entrevista o quanto eles amam o que fazem e o quanto entendem de
quadrinhos, algo que reflete no que é mostrado na tela grande.
- A Guerra Infinita –
É incrível como
todo herói e vilão tem suas cenas minuciosamente pensadas e perpetradas,
respeitando sempre a essência e acrescendo habilidades em alguns deles.
Tudo aqui é bem
planejado e não há nada por acaso. Os destaques no lado dos Vingadores são, sem
dúvida, Homem de Ferro, Homem Aranha, Thor e Feiticeira
Escarlate. Da mesma forma, no lado dos antagonistas temos Thanos e Fauce de
Ébano (os filhos do
vilão ). Os fãs podem ficar aliviados, pois Guerra
Infinita tem a melhor ação
dos filmes da Marvel até então.
A fotografia do filme
está sensacional, No espaço, nos sentimos em Guardiões da Galáxia e em Thor. Na Terra, há uma
mescla entre Guerra Civil e Pantera
Negra, contrastando as
cores cinzentas com a saturação esverdeada de Wakanda (WAKANDA FOREVER!) Essa
mistura situa o espectador em cada local da história, tornando-se um dos
inúmeros pontos positivos do filme.
- Deixou a desejar –
Mas nem tudo são
flores. O roteiro pode muitas vezes parecer cansativo, contando muitos arcos
que poderiam ser menores, passando a clara impressão de que estamos apenas
assistindo a primeira parte de uma grande história. Esse ponto em particular
torna o longa muito difícil de ser analisado.
- Habemus Thanos –
Nenhum dos Vingadores
conseguem roubar o protagonismo de Thanos. Esse filme é inteiramente sobre a
sua jornada, suas motivações, sua origem e sua relação problemática com suas
filhas. O espirito de toda trama e tudo que foi feito até agora na
Marvel gira em torno de Thanos, e essa ideia funciona perfeitamente. Josh
Brolin faz uma
excelente performance; visceral e emocional.
Vingadores: Guerra Infinita é angustiante e brilhante; assustador e divertido; dramático e cômico. O estúdio criou uma aventura sombria e emocional, que com a mesma facilidade que faz os olhos brilharem de alegria, também os faz lacrimejar. Agora, esse universo se prepara para uma conclusão épica e, também, um recomeço. O filme chegou para quebrar os corações e deixar queixos no chão. Thanos finalmente chegou e chegou para dar muito tapas na orelha.
Vingadores: Guerra Infinita é angustiante e brilhante; assustador e divertido; dramático e cômico. O estúdio criou uma aventura sombria e emocional, que com a mesma facilidade que faz os olhos brilharem de alegria, também os faz lacrimejar. Agora, esse universo se prepara para uma conclusão épica e, também, um recomeço. O filme chegou para quebrar os corações e deixar queixos no chão. Thanos finalmente chegou e chegou para dar muito tapas na orelha.
AVALIAÇÃO DO MANGUAÇA (Mario Vianna):
Resenha | Vingadores: Guerra Infinita (2018)
Reviewed by Mario Vianna
on
18:00
Rating:
Este filme foi fabuloso! Acertadamente Thanos (Josh Brolin, do óptimo Filme Homens De Coragem ) é a grande estrela desse filme, tanto que é alardeado de que ele que retornará, não os Vingadores. Ao lado de Killmonger, que sem dúvidas ele é o melhor vilão da Marvel. Thanos é extremamente bem construído e muito bem feito em CGI, suas motivações fazem sentido e trazem um inesperável carisma e humanidade ao vilão. Acreditamos que o que ele faz não é bom, mas é necessário para ELE e entendemos o porquê. Claro que não significa que ficaremos ao lado dele. Não. Ele é um porco genocida e egocêntrico que sai pelo Universo exterminando metade da população dos planetas sendo uma espécie de Deus em uma missão digna, mas é uma ideia de equilíbrio que, de uma maneira ou outra (descontada a sede pelo poder), acaba se tornando compreensível ao conseguirmos identificar perfeitamente a sua motivação traçando um paralelo com o mundo real. Principalmente se formos comparar com os dois filmes que serviram de prelúdio a este, Thor: Ragnarok e Pantera Negra, que introduziram certas ideias de moral torta.
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