Resenha | The End of The Fucking World (2018)

Hoje falaremos da série que está causando um reboliço nas redes sociais. “The End of The Fucking World” entrou no catálogo da Netflix no último dia 05 e a gente conferiu os primeiros episódios para poder contar um pouquinho do que vocês podem esperar da série.

Baseada nos quadrinhos de Charles Forsman, conta a história de James, de 17 anos, que tem quase certeza de que é um psicopata. E, também, Alyssa, uma adolescente mal humorada de mesma idade. Nova na escola, os dois se conectam de uma forma peculiar e ela o convence a embarcar em uma louca viagem para encontrar seu verdadeiro pai.

- Humor de Gente Grande –

Você meu caro leitor, irá se surpreender com o humor negro que a série carrega. Repleta de tiradas irônicas e diretas a trama se desenrola em um ritmo nivelado, hora rápida demais e aproveitável e hora lenta e interessante de se acompanhar o dialogo dos personagens. Mas preciso avisar que a série contém imagens fortes e assuntos pesados, apesar de ser dramédia (Drama com comédia).

- O plano de Charles e o Mal Humor de Alyssa –

James é considerado socialmente estranho e a Alyssa, de início você vai achar que é apenas mal educada. Temos a chance de conhecer os personagens logo de início no momento em que eles se conhecem. Não só de ver o que acontece com eles na tela, como ouvimos diversas vez o que passa em suas mentes conturbadas.

James tem um plano, ele pretende matar a Alyssa. Já Alyssa, ela quer fugir da sua família, principalmente de seu padastro. Conforme os episódios vão passando, você entende porque cada um é dessa forma e juntos, eles descobrem sentimentos novos.

- As Cenas e a Música –

A trilha sonora é algo incrível e pode ser considerada uma personagem, por se encaixar tão bem nas cenas. A fotografia também não fica muito para trás. As cenas carregam tons de cores únicas, que lembram bastante filmes indie. E isso só vai fazer você imergir mais na história. A trilha sonora também é algo incrível e pode ser considerada uma personagem, por se encaixar tão bem nas cenas.

- O Ponto Alto (ou melhor “OS”)

Os pontos altos da série ficam, é claro, com os protagonistas. Alex Lawther (Black Mirror) e Jessica Barden (Penny Dreadful) conseguem nos fazer entender perfeitamente os dilemas desses personagens tão complexos, cada um à sua maneira.

- #ARREPENDIDO -

Com apenas 8 episódios, de 22 minutos cada, é possível assistir tudo em uma tarde e é bem provável que você vá se arrepender de ter terminado tão rápido e vai implorar para a série ser renovada para mais um ano.

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