Com o mundo ainda de luto com a morte do Superman, o conquistador de Apocalipse, Lobo da Estepe, surge para invadir a Terra e buscar os artefatos alienígenas conhecidos com as Caixas Maternas para ajudar a concretizar seus planos. Batman e Mulher Maravilha entram em ação com seu plano de recrutar outros indivíduos superdotados em uma equipe para enfrentar a ameaça alienígena.
Apesar de
sua trama simples, ela sofre problemas de ritmo e narrativa. A decisão por um corte final de 120 minutos,
visando um filme mais objetivo e dinâmico, não é das piores, mas não há como
negar que 10 ou 15 minutos a mais fariam bem a ele, ajudando a respirar e
talvez até preenchendo lacunas em sua narrativa frequentemente inconsistente
(ainda que nada no nível de Batman vs Superman).
- O Vilão -
O Lobo da Estepe é um
vilão um absolutamente genérico, sem muita presença, nenhuma nuance e feito em
computação gráfica pouco convincente. Mas no geral, ele é como os vilões mais
fracos nos filmes da Marvel: desinteressante, mas não fere muito o filme.
- A Liga-
No entanto, a verdadeira força está nos heróis. Fãs de Barry
Allen (Ezra Miller) podem se
incomodar com o uso do Flash como o alívio cômico da equipe, mas
essa caracterização se encaixa bem dentro do contexto do filme, graças ao
carisma de Miller, especialmente como personagem mais identificável e de bom coração. O mesmo vale
para o Aquaman de Jason
Momoa, diferente de sua inidentidade clássica, mas faz sentido
como o grandalhão antissocial do grupo. Ray
Fisher se sai
surpreendentemente bem como o Ciborgue,
atormentado por sua condição biônica, e a proclamação de uma certa frase de
efeito no final dá esperanças de vermos muitas outras facetas do personagem no
futuro. Gal Gadot já era a figura com mais moral no
elenco, após o sucesso de seu filme solo, e mantém o mesmo bom trabalho como Mulher Maravilha.
Já o Batman de Ben Affleck é um caso interessante. Ele é soturno,
sim, mas entusiasmado, altruísta e fazendo um nítido esforço para não ser um
tremendo babaca (na maior parte do tempo). Nem parece o mesmo sujeito que, um
filme atrás, marcava criminosos como gado para que fossem mortos na prisão.
- O Homem de Aço Ressurge -
Mas o grande destaque é a, mesmo que limitada,
participação de Henry
Cavill. Finalmente temos o Superman, maior
herói de todos, sorridente e de carisma infeccioso que merecemos e que mal
posso esperar para ver em mais filmes. E não se trata de nenhum arco ao
longo de três filmes. Desde a primeira cena, o filme estabelece como fato que
ele sempre foi o grande escoteiro azul que conhecemos. Coerência à parte, não
estou reclamando.
- Climax e Veredito-
O clímax do filme é
pouco impressionante em termos de ação e suspense, mas compensa justamente pela
caracterização dos personagens, enfim fazendo jus às suas presenças míticas na
cultura pop. Agora sim, um close da trindade fazendo pose foi conquistado e tem
seu devido impacto.
Não é o grande filme que esperávamos para a
primeira aparição cinematográfica da Liga, e também não traz nada de
particularmente novo ao gênero de super-heróis, mas para uma produção tão
conturbada, é um pequeno milagre o saldo positivo .
E quando o filme encerra com uma declaração de amor ao heroísmo e esperança
(dessa vez, realmente sinceras) e com duas cenas pós-créditos que vão aquecer o
coração dos fãs, o futuro do DCEU,
enfim, parece muito animador. A Era de Heróis está de volta.
- Avaliação do Mário Vianna -
- bom-
- Ficha Técnica -
· País: EUA
· Classificação: 12 anos
· Estreia: 16 de Novembro de 2017
· Duração: 120 min.
· Direção: Zack Snyder
· Roteiro: Chris Terrio , Joss Whedon
· Elenco: Gal Gadot , Jason Momoa , Henry Cavill , Ben Affleck , Amy Adams , Ray Fisher
Diga-nos ai nos comentários o que você acha dessa ideia e não deixe e nos seguir nas redes sociais:
Resenha | Justice League (Liga da Justiça - 2017)
Reviewed by Mario Vianna
on
18:13
Rating:
É uma produção espetacular. Meu personagem favorito é Mulher Maravilha, acho que seu filme foi o melhor de todos! É algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver. Foi uma surpresa pra mim, já que foi uma historia muito criativa que usou elementos innovadores e um elenco super bom. É uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. É um dos melhores filmes da DC gostaría que vocês vissem pelos os seus próprios olhos, se ainda não viram, deveriam e se já viram, revivam a emoção que sentiram. Eu gosto da forma em que ela esta contada, faz a historia muito mais interessante. Gal Gadot é ótima porque mostrou com perfeição a jornada de uma deusa, uma guerreira e uma mulher. Ela e Chris Pine são uma mistura perfeita. Eu recomendo!
ResponderExcluir