Resenhas | Mulher-Maravilha ( Wonder-Woman - 2017)



Parece que o Universo DC nos cinemas tem uma salvadora. E essa heroína atende pelo nome de Mulher-Maravilha!

Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha de Themyscira em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local tudo muda na vida de nossa guerreira. Trevor é um espião à serviço do governo britânico na Primeira Guerra (1914-1918) e esta de posse  de documentos que uma parte dos alemães, liderados pelo general Ludendorff (Danny Huston), ao lado da química Dra. Maru (Elena Anaya) estão desenvolvendo uma arma química capaz de mudar os rumos do conflito.

Convencida de que a guerra está sendo provocada por influência do deus Ares, antigo inimigo do mundo, Diana parte com Trevor para o Mundo dos Homens para conter esse mal e restaurar a paz.


- A Ilha -

 A ilha Themyscira é um espetáculo à parte que foi milimetricamente pensado pela diretora Patty Jenkins. Faz toda a referência à Grécia e seus deuses, com visuais paradisíacos, muita luz, cenários deslumbrantes e águas cristalinas. Para contar a criação do lugar, a produção recorre a uma belíssima animação, que conta a guerra entre os Deuses e Ares, Deus da Guerra, narrada por Hipólita (Connie Nielsen, fantástica), rainha das Amazonas e mãe de Diana.


- Nasce uma heroina -

A criação do perfil de Diana, desde a sua infância até o momento em que ela se torna a Mulher-Maravilha, é extremamente cuidadosa e detalhista. O treinamento da heroína, conduzido por sua tia Antíope (Robin Wright, estupenda).

Diana é a única criança nascida na Ilha, e por isso extremamente especial. De Antíope, a maior general da história das amazonas, ela recebe um treinamento duro, com o objetivo de protegê-la de uma ameaça maior, que sempre pairou em torno da princesa. O espectador vai criando cada vez mais empatia pela personagem e se envolvendo com suas questões. É muito fácil torcer por ela e por suas causas de batalha.

Nada disso seria possível sem o talento e a simpatia de Gal Gadot. Pouquíssimas pessoas botaram fé na atriz israelense quando ela foi escalada para o papel. Mérito de Zack Snyder, que foi uma dessas pessoas e inaugurou a Mulher-Maravilha em Batman v Superman – A Origem da Justiça. A atriz incorpora o espírito da protagonista com tamanha facilidade e naturalidade, que é impossível imaginar qualquer outra pessoa no lugar dela. Toda cena se torna um encantamento particular, prendendo a atenção do espectador cada segundo mais. Ao contracenar com Chris Pine, Gadot se fortalece ainda mais. Os dois possuem ótima química e sincronia importante, conferindo ao casal principal um carinho único.



Outra mulher que merece todo destaque é Patty Jenkins, a diretora do filme, que fez o excelente Monster: Desejo Assassino em 2003 (que garantiu o Oscar da Charlize Theron), mas desde então estava afastada das telonas. A diferença que faz a condução de uma mulher talentosa num filme protagonizado por uma super heroína é incrível.

- Voltamos ao filme... - 

Mulher-Maravilha é um excelente filme de ação. Esqueça aquela birra imbecil que muita gente teve com o fato de termos uma protagonista feminina, pois a personagem consegue entregar cenas de luta muito mais empolgantes do que seus companheiros da Liga da Justiça e até mesmo que boa parte dos filmes da Marvel.

A adaptação acerta ao apostar não apenas na força da personagem, mas também em sua habilidade. Assim, ver os saltos e piruetas que ela faz durante as lutas é algo que impressiona, pois é bem diferente daquilo que estamos acostumados a ver dentro desse estilo de filme. Apesar do slow motion " exagerado " nada estraga o excelente trabalho feito por aqui. A equipe de ensaio teve muito cuidado com as cenas de ação. Elas são sincronizadas e esteticamente bonitas. O que é super importante, uma vez que são várias cenas de ação. É bonito ver uma personagem feminina salvando a pele de tantos homens em combate .



Mulher-Maravilha’ é maravilhoso (com o perdão do trocadiho) e  prova como é essencial ter uma mulher fodona dirigindo um filme sobre outra mulher fodona.


















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Resenhas | Mulher-Maravilha ( Wonder-Woman - 2017) Resenhas | Mulher-Maravilha ( Wonder-Woman - 2017) Reviewed by Mario Vianna on 23:30 Rating: 5

Sobre o Mario: Pseudo-escritor, cronista e blogueiro, devorador de pizzas e sushis, sommelier de cervejas mas acaba escolhendo sempre a mais barata. Apaixonado por cinema, Alice e Tarantino mais queria mesmo é ser Woody Allen. Facebook | Twitter

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