Esquadrão Suicida (Suicide Squad - 2016 ) | Resenha #006

Ao sair da sala de cinema após ver Esquadrão Suicida nos da equipe Manguaça gravamos um vídeo( Daily Vlog #01) em que eu em plena consciência das minhas faculdades mentais disse um enorme “ O FILME É RUIM” e mantenho minha opinião, o filme é ruim, mas podia ser pior.

Após um banho de água fria provocado por “Batman vs Superman” esquadrão suicida prometia acalmar os “Dcesistas “ de plantão propondo um tom diferente ao universo que a DC está construindo no cinema ao contrario de sua concorrente Marvel que já se consolidou com apresentação de seus heróis em filmes solos.

Lamentavelmente a tentativa tem pouco sucesso no cinema.


O filme começa numa especie de sequencia aos eventos trágicos envolvendo Superman. A trilha sonora que é uns dos pontos altos do filme nos apresenta de uma forma corrida aos nossos “heróis”, no melhor estilo videogames, veja em 3D que é lindo.

Um breve resumo da historia, Amanda Waller (Viola Davis), uma oficial da agência central de inteligência que recomenda ao presidente, a escalação de um grupo de prisioneiros composto pelos maiores vilões do pais, para combater uma entidade que pretendo cobrir o mundo com trevosidade e transforma humanos em soldados.

Com a promessa de redução de suas penas(uuuuuuull). O time de heróis/vilões é composta por Floyd Lawton (Will Smith), conhecido como Pistoleiro, um matador de aluguel e um dos maiores inimigos do Batman. A atuação de Will Smith é sempre um presente a parte, seu personagem traz as melhores cenas e a melhor de ação do filme e mostra um pouco a relação com sua filha, motivo esse que faz com que o vilão se entregue. Dra. Harley Quinzel (Margot Robie), que adotou o codinome de Arlequina ao se tornar companheira de crime de Coringa (Jared Leto). Margot Robie não é só um rostinho bonito no cinema, a qualidade da atriz e extraordinária (vide “O Lobo de Wall Street).

Em flashbacks o filme mostra a Dra° determinada a curar o Palhaço, seu paciente no Asilo Arkam, sem se dar conta de que estava caindo em uma paixão doentia levando-a se tornar a primeira dama do crime em Gotham City tão insana quanto seu companheiro de cabelos verdes. George Harkness (Jai Courtney), o Capitão Bumerangue, é uns dos alívios cômico a drama, não agrega e não desaponta no filme. Waylon Jones ( Adewale Akinnou-Agbaje), o Crocodilo é a força física do grupo, passa o filme inteiro andando e não falando nada porem é importante no final. Chato Santana (Jay Hernandez), apelidado de El Diablo e com o poder de incendiar tudo ao redor. El diablo funciona como o tipico criminoso arrepemdido que encontra a sua redenção no final(sem spoilers). E por ultimo do lado dos que estavam presos temos Christopher Weiss (Adam Beach), também chamado de Amarra, totalmente irrelevante ao filme.


Waller implanta um chip capas de causar a morte instantânea como o comando em aplicativo sob seu controle. Para liderar esse time de “loucos” é preciso trazer a bordo alguém com culhões para supervisionar o temperamento de figuras que podem a qualquer momento podem trair o acordo de redução de penas.

É recrutado o soldado Rick Flag (Joel Kinnaman) que aparentemente acaba criando uma certa rixa com o Pistoleiro pela liderança do grupo assim como nos quadrinhos. Para a proteção de seu “pupilo” Waller recruta Katana (Karen Fukuhara), uma especie de ninja extremante habilidosa, que tem o seu marido assassinado com a espada que a própria carrega.

E por ultimo e não menos importante a arqueóloga June Moone (Cara Delavigne), possuída por um espirito se autointitula Magia. Essa personagem é esteticamente a coisa mais linda do filme mesmo com os erros de roteiro e motivações mal contadas (sim, ela é a vila do filme).


Bom apresentações aparte "Esquadrão Suicida" não parece um filme tipico da DC com aquele ar sombrio que vemos em Man Of Stell ou até mesmo em BVS. Tavez seja por isso que a Warner regravou e cortou inúmeras cenas, principalmente de Coringa (Jared Leto). O palhaço não teve espaço no filme, e a atuação de Jared não me convenceu apesar do grande ator que é.

O inimigo do Batman parece uma mistura de gangster com rapper e muitas vezes chega a ser chato no decorrer do filme, aonde a unica motivação e resgatar seu grande amor Arlequina. As cenas de ação no filme são rápidas apesar da técnica de slow motion, alias tudo acontece muito rápido na trama deixando inúmeras pontas soltas. O grande erro do filme é o roteiro sem sentido e sem explicações, que deixa o telespectador sem entender muita coisa no filme ou do que esta acontecendo.


Mas nem tudo é ruim.

Apesar das cenas de ação serem rápidas, são empolgantes principalmente com a presença do Pistoleiro e sua pontaria certeira. A personagem Arlequina na minha opinião salva todo o filme, com tiradas inteligentes, uma sensualidade e grande habilidade. Já passou da hora de vermos um filme solo da personagem.

Entre altos e baixos, mais baixos do que altos " Esquadrão Suicida" é um filme ruim. E não podemos culpar o diretor David Ayer, talvez a culpa seja da própria DC em deixar o seu longa com pitadas de humor, mais leve e para a família. Assistir o filme é como ficar bêbado com cerveja sem álcool, você se diverte, mas não se empolga.

Esquadrão Suicida (Suicide Squad - 2016 ) | Resenha #006 Esquadrão Suicida (Suicide Squad - 2016 ) | Resenha #006 Reviewed by Mario Vianna on 12:00 Rating: 5

Sobre o Mario: Pseudo-escritor, cronista e blogueiro, devorador de pizzas e sushis, sommelier de cervejas mas acaba escolhendo sempre a mais barata. Apaixonado por cinema, Alice e Tarantino mais queria mesmo é ser Woody Allen. Facebook | Twitter

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